Quando leio me sinto tão…

Fios de Nylon
2 min readApr 17, 2017

Poderia listar uma infinidade de sentimentos que tenho quando estou presa ao meu mundo platônico. Personagens únicos com histórias às vezes comuns e outras não me prendem num fluxo cerebral do qual só tenho olhos e cabeça para aquilo. Chega a ser irritante quando alguém me interrompe durante uma leitura, porque um dos milhares de sentimentos que tenho é que sempre, qualquer coisa que seja, será irrelevante em comparação ao meu momento de introspecção.

Muitas vezes quero compartilhar com as pessoas estes momentos, juro que quero, até insisto que façam o mesmo que eu e saio por aí recomendando apenas maravilhas que leio, mas as pessoas me olham com um certo ar de quê, como se o que eu faço jamais terá a menor importância para elas, coo se o que eu faço é pura “perda de tempo”. Eles que não sabem como é estar num lugar onde você controla o tempo, mo ritmo dos acontecimentos e conhece profundamente cada pessoa personagem que você interage.

A leitura e mais do que um hábito de exercitar nossa mente e adquirir novos conhecimentos linguísticos, ela nos apresenta tantos mundos e novas possibilidades que quando saímos dele vemos o quão pequeno e limitado é o nosso “mundo real”. Queria que todo mundo tivesse a mesma experiência, felicidade, prazer e gosto que tenho, pois é muito recompensador o simples ato de imaginar as coisas acontecendo diante dos seus olhos, mesmo que elas estejam apenas no campo de sua mente. Já que a história não acaba na última página do livro e sim quando você decide que iniciará outra, e outra e mais outra.

Originally published at www.fiosdenylon.com.br.

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Neste espaço a redatora do Blog Fios de Nylon, Carla Corrêa, compartilha conteúdos sobre séries, filmes e música.